segunda-feira, julho 16, 2007

Lisboa e a matemática...

Lisboa acorda com um novo presidente e com radares de controlo de velocidade.

A matemática é mesmo importante na vida de qualquer cidadão, porque qualquer cidadão é um possível infractor.
«(...) Trinta por cento do valor das coimas cobradas por excesso de velocidade será entregue à Câmara de Lisboa, que suporta a Polícia Municipal, os seus recursos humanos e equipamento, 40 por cento reverte para o Estado, 20 por cento para a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e 10 por cento para o Governo Civil.»

Qualquer cidadão também é um possível louco e a loucura do secretário-geral do PS também se divide em percentagens idênticas:
30% - votos dos amigos
40% - incapacidade temporária para outra profissão
20% - capacidade de empreendimento nesta função
10% - euforia de ser famoso.

A abstenção é apenas uma análise numérica da quantidade de indivíduos que se estão a cagar para aquilo a que chamam democracia:
30% - jovens que curtem outras cenas
40% - adultos de toda e qualquer espécie com motivos diversos
20% - idosos insatisfeitos com qualquer coisa
10% - já partiram para o além.