sexta-feira, outubro 10, 2008

Não gosto lá muito de...

... surpresas.
Também não gosto de favas.
E se ontem a surpresa era o bolo rei, hoje ao acordar a pensar no brinde, saiu-me a fava.

Quando eu era pequenina só comia as frutas cristalizadas do bolo rei, mas adorava partir aquilo tudo às fatias (às escondidas, porque às claras não me deixavam) e encontrar o brinde.
Primeiro virava o bolo de costas e apalpava-o todo, depois ia metendo o palito até que era melhor ir metendo a faca.
Isto deve ter algum significado importante na minha vida, porque me lembro de muitos e muitos anos do meu crescimento, o que a 3 bolos rei por ano, dará recordações de mais de 30 bolos rei escavacados.
Curtia ser castigada e ficar sem o brinde.

Moral da história: Gosto de frutas cristalizadas porque cheguei a ganhar o brinde legalmente, por ele se encontrar ali mesmo à mão e debaixo de um figo cristalizado (os melhores).

Razão da história: A fava.

Filosofia da história: Não gosto de surpresas, porque os brindes não compensam e as favas perseguem-me.

Análise da história: A manipulação das massas está na moda em forma de estórias.