terça-feira, agosto 30, 2005

O que 'tá a dar, é filtrar...

Deve-se filtrar tudo.
Na natureza tudo se filtra, porque tudo se infiltra.
:)

Posto isto, resta-me ensinar como é que eu faço para filtrar as energias.
Para cada pergunta, existe uma teoria.
Para cada teoria, existe um filtro.
Nesse filtro, ou está a resposta, ou a pergunta deixa de fazer sentido.
:)

Às vezes ando triste, quer com a minha vida, quer com as vidas das pessoas de quem eu gosto e que estão a passar por maus bocados.
Uma das coisas que tenho tentado entender é perceber porque sofremos.
Às vezes, tanto...
Quem possui o "instinto maternal" sofre sempre mais um bocadinho, porque sofre de impotência de não poder poupar algum desgosto, a um filho (por exemplo).
O filtro diz-me que, sofrer faz parte da vida, porque não se sabe bem o que é a vida.
Encolho os ombros...
Quantas vezes não sentimos vontade de tirar "aquela" dor a alguém que adoramos?
Quantas vezes damos connosco contentes com uma coisa e infelizes com outras?
Peguem no vosso filtro...
A base da individualidade é semelhante: um caminho, muitas lições de vida até que os filtros desapareçam.
Quais raios UV, quais carapuça.
O raio que nos parte, é que é fodido de enfrentar, até que um dia ele nos parta, mesmo.
Não será sem mais nem menos, muito menos sem dar luta.
Pelo menos em teoria...

Tudo isto, para explicar que se cada um de nós tem algo a aprender, deve construir as teorias em cima de certas bases.
Base 1 - Se alguém está doente, alguém está a aprender alguma coisa, alguém tem o direito de enfrentar, lutar (ou não lutar) contra o "agente infiltrado".
Parte da imperfeição do ser humano é começar por não respeitar os "agentes infiltrados" e não usar os filtros para desligar os alarmes.
Quem se concentra, consegue livrar-se dos "invasores"...
Base 2 - Como ninguém nos consegue poupar a nós, nós não conseguimos poupar ninguém. Numa mesma situação enfrentamos vários "inimigos" que nos impedem de racicionar pelos outros e os outros por nós.
Chegamos à dualidade propriamente dita, com se baseia na individualidade: caminho e aprendizagem individual, muitos caminhos ao mesmo tempo e muitas aprendizagens que podem ser partilhadas.
É tudo tão simples neste aspecto...

Quando for o jogo SCP - SLB, mete-se o filtro e pode-se constatar:
O SCP vai ganhar e eu vou ficar toda contente.
Os meus amigos do SLB vão estar tristes e eu vou ficar triste por eles, mas... e lá vem o mas (filtro de utilização mais comum)... como eu vou estar contente, eles vão ficar contentes por mim.
Assim podemos ir todos para os copos...
Afinal interessa enaltecer a felicidade e compreender a infelicidade, por isso, se os do SLB encolherem os ombros, fica bem mais fácil para mim aproveitar a sensação de felicidade.
Topam?
Quando é ao contrário, eu fico feliz por quem me fez infeliz, mas 'tá feliz.
Que ninguém duvide disto!
:)

Ora então isto de manhãzinha escorrega melhor, 'tá visto.
Se o tinto não fosse mais caro que o branco e o branco mais caro que a cerveja, eu até bebia mais.
Surpreendentemente poucos reparam nos filtros.
Só o nosso corpo tem filtros com'o caraças e até temos o filtro para a loucura: o riso.
Tenho que me rir com a loucura dos políticos, porque se não me rio, fico como eles, aldrabona a sério.
E nem quero...
:)

Se filtrarmos a energia dos outros, mantemos a nossa pura.
Pura na autenticidade dela.
Quanto mais pura, maior é a moca.
Quanto maior for a moca, maior é a probabilidade de compreensão.
Tudo é energia, logo tudo precisa de um filtro...
Definitivamente não gosto de choques, ninguém gosta, mas qualquer um que se preze aguenta.
Aguenta às vezes da pior maneira, por isso o melhor é partilhar tudo, até os filtros...
É nisto que as mães são boas, é nisto que fazem falta como exemplo, porque partilham todos os filtros partilháveis e tentam melhorar a vida de todos.
A moca do amor cura!
Existe alguma harmonia no meio do caos...
Se for identificada, pode ser trabalhada, pode ser espalhada, pode ser compreendida.
Custa menos viver neste caos, portanto...
;)