Quando eu quero, nem sempre penso se quero.
O "quero" instala-se e eu não discuto comigo própria.
Não vale a pena...
Pensava eu que queria, mas afinal não quero.
Cheguei a esta conclusão sem sequer passar pela fase da dúvida.
Já era claro...
Não chega querer, nem chega gostar e querer.
É preciso adormecer a mente e simplesmente sentir.
Eu senti...
Senti que não quero, porque o que eu sinto que quero, é algo de muito diferente comparado com o que poderia ter.
Foi a primeira vez que pensei nisto a sério.
Ou não...
Metade de mim não pensa e a outra metade pensa.
A metade que pensa só a deixo pensar, quando a metade que não pensa se desorienta ou está chateada.
Pensar resolve-me problemas existenciais, ao contrário de muito boa gente que quando pensa só inventa e arranja problemas.
Metade de mim é simples e a outra metade complexa.
A minha metade complexa é aquela que não pensa.
Como não pensa, não é fácil de explicar...
Fácil de explicar é quando junto as metades e me sinto inteira.
Tal e qual como me senti quando escrevi isto, por incrível que pareça...
:)
terça-feira, setembro 28, 2004
Metades de porra nenhuma... ou de uma merda qualquer!
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