quinta-feira, setembro 21, 2006

O rebuliço - Capítulo I

Entre as vinte e três horas e trinta minutos de ontem e as doze horas e trinta minutos de hoje duas cobras anónimas deram nas vistas, estampando o veneno na parede.
Já foi recolhido para análise.

Uma outra cobra anónima pronunciou-se dizendo que não alinha neste tipo de coisas.
A cor do veneno é igual para todas as três.

Entretando já arranjei um saco de plástico, onde já comecei a colocar os cartões de boas festas e outros resíduos sólidos que as cobras deixaram na caixa do correio.
Também servem para estudar o comportamento delas.

(Sabe-se que as cobras conseguem engolir animais de grande porte inteiros, será que me querem comer?)