terça-feira, abril 12, 2005

Por falar em cultos e isso...

... venho escrever sobre futebol!
Eu sei que aqueles rapazes habilidosos fazem parte de um esquema táctico e assim, mas eu curto vê-los esquecerem-se disso e marcarem golos.
Também sei que precisam de acompanhamento e de motivações.
Já percebi que aquilo funciona da mesma maneira que as lutas na arena em Roma no tempo dos Romanos, no que toca a contratações e isso, mas curto apreciar o trabalho de equipa, já que é uma cena que sempre me fascinou.
De qualquer maneira, vim só registar que curto ouvir as opiniões dos diversos Doutores da Bola, que se esfolam para perceber o porquê das injustiças.
Analisando o lado emocional da situação, eles fervem todos em mais ou menos água, mas têem uma cena em comum, a desconfiança.
Estamos muito longe de evoluir, porque para confiarmos temos que viver com base na verdade e a única coisa que é verdade no caso do futebol, são os resultados finais quando o árbitro apita para o final do jogo.
É assim no futebol, porque é assim na vida.
A mentalidade da nossa sociedade é semelhante a uma maçã bichada, em que cada bicho se alimenta até morrer e enquanto houver macieiras, claro!
Meditar livra-me de pensar numa maneira de resolver isto, porque só se muda isto em equipa, mas teria que ser uma equipa ENORME e eu assumo-me com espectadora da loucura, até que algo aconteça, sei lá...
Não preciso de ver para crer, basta que sinta e isto ajuda-me a passar ao lado do apito dourado, por exemplo.
Todos têem um preço e isso eu sei, portanto o resto é paisagem.
As pessoas com poder neste País, são quase todos do mesmo estilo e muito semelhantes nos negócios, têem que ganhar a qualquer preço.
Mentalidade primária ou básica.
A evolução acontecerá a partir do dia em que se começar a partilhar o que se ganha, mas nesse dia acabará a competição.
Não estamos preparados, é um facto...
Eu cá não compito com ninguém, nem permito que compitam comigo e logo aí ganho todos os possíveis campeonatos, taças, medalhas e afins, já que no euromilhões o que conta é a sorte e não a estratégia de jogo.
No fundo somos todos jogadores, técnicos e dirigentes de nós próprios e por isso é que o xadrez é fascinante.
O movimento das peças no tabuleiro espelha o padrão de comportamento das pessoas, enquanto se movimentam na vida.
Cada situação pessoal é um jogo, ou não...
Adoro paciências!
:)