Porque nós temos a ver com isso, já que fazem questão de partilharem connosco e a propósito do "Casamento Real em Espanha", eu venho aqui deixar a "minha visão" do acontecimento em si, da época em lá e do Povo em dó.
Vou cantar em si, lá, dó... portanto!
Como é que podem estas pessoas "exibir" esta "ostentação" de deixar a malta de "boca aberta" e não repararem sequer que muita da malta de "boca aberta", são "passarinhos com fome"?
Mas ainda não está na altura de o Mundo mudar, porque as pessoas mudaram e com essa mudança conseguiram oportunidades iguais, porque somos todos semelhantes?
No século XIII, era assim:
«Os camponeses tinham uma vida dura e difícil. Trabalhavam 6 dias na semana de sol a sol, tinham de prestar muitos serviços e pagar pesadas rendas e impostos ao nobre ou ao clérigo, a quem o senhorio pertencia:
- Ah! Que triste existência a do povo»
E, existiam as "cartas de foral":
«Conheçam todos quantos esta carta virem que eu D. Dinis, pela graça de Deus, Rei de Portugal e do Algarve (...) faço esta carta de foro para todo o sempre a vós moradores de Panóias. Convém que os quinhentos moradores e daí em diante quantos quiserem aí habitar saibam que vos dou as povoações e terras de cabril (...). Pagar-me-eis em cada ano mil maravedis. Deveis escolher cada ano dois homens-bons desse conselho, os quais serão juízes nessa terra e julgarão os povos da região em vez de mim.»
Tem piada... agora é assim:
Os trabalhadores têem uma vida dura e difícil. Cumprem horários de 40 horas semanais, prestam-se a todo o tipo de serviços, pagam pesadas multas e fogem aos impostos pelo Estado, porque o Estado é o "Senhorio Nobre armado em Clérigo":
- Ah! Que triste existência a do povo!
E a carta de foral traduz-se em voto:
Saibam todos quantos votarem em mim que eu quando for Primeiro Ministro, pela graça que me achem, Presidente do meu Partido (...) faço esta promessa para todo o meu mandato e daqui em diante quantos quiserem votar em mim saibam que vos deixo viver em Portugal (...). Pagareis todos os impostos mensais, trimestrais, semestrais e anuais que decidirmos inventar. Deveis confiar nas nossas opções de escolha para os Ministérios e todos os "Cargos de Confiança" inerentes à Saúde, à Justiça, à Educação e a todas as outras merdas herdadas do século XIII, até ao Governo anterior!
É sempre a mesma merda...
- Enquanto uns trabalham que nem cães, outros há que o divertimento deles é aprenderem regras de comportamento reais...
- Enquanto uns trabalham que nem galegos, outros há que se divertem a mandar bocas e a andarem à custa do Povo ostentando todo o suor de quem verdadeiramente trabalha em forma de viaturas, por exemplo...
- Enquanto uns trabalham e tentam todos os dias pagar as despesas todas só por cá andar, outros há que aceitam esta forma de vida como normal...
É ou não é sempre a mesma merda?
Neste caso tivemos até sorte... imaginem que o gajo casava com uma plebeia Portuguesa!
Era bem pior...
Como é que podemos viver com estas imagens e acharmos que realmente uns são "mais que outros"?
Faz-me cá uma confusão do caraças!
E para quem tiver " muita papel", pode ir a um restaurante comer "ementas reais" antigas...
Esta merda não é gozar com o Povo?
Eu sinto-me gozada!
Porra!
E como é que eu sei estas merdas todas do século XIII?
Por causa do "Muito Bom" a Hístória da xavala!
O resto é porque pertenço ao Povo, caralho!!!!
quarta-feira, maio 19, 2004
"MordásticaS"
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