sábado, julho 12, 2003

Vou dar 3 de seguida... à pala do Zé! (Até já meti títulos, tás a ver?)

Este texto já foi escrito faz tempo e já fez rir muitos seres humanos!
Dizem que rir é o melhor remédio... por isso mesmo tomem lá o comprimido, a pílula ou se quiserem xarope... usem a varinha mágica!...

IMPOSTOMANIA
Fui ao dicionário, trá-lá-lá... E encontrei que Imposto é um substântivo masculino: contribuição; tributo; contribuição financeira que o Estado exige das pessoas singulares ou colectivas, a fim de fazer face às despesas públicas, incidindo sobre remunerações, honorários e outros rendimentos , bens móveis e imóveis, mercadorias, artigos de luxo, etc.. Mas também é um adjectivo lixado, porque Imposto é: obrigado a aceitar ou a realizar à força; posto sobre. E agora? Qual é a mania? É esta mania de gastar dinheiro! Mas, esperem porque temos os impostos directos e os indirectos. Vejamos, os directos incidem sobre os rendimentos obtidos pelos contribuintes, ou seja, sobre uma matéria colectável directamente determinada, e os indirectos são os impostos recebidos na altura da realização de um facto, de um acto ou de uma troca. Dá-me logo vontade de ficar mas é quietinha!... Afinal quem sou eu e o que faço aqui? E quem são vocês? Que terra é esta? Um País? Ou um Tacho? Antigamente tínhamos a nobreza, o clero e o povo; agora temos os políticos e os militares, os juizes e os médicos, os padres e os pastores, os empresários e os "chicos-espertos", os trabalhadores e os penduras, as domésticas e os doentes, os pobres e os malucos e um nobre rei sem reino, mas a procriar não vá a República tecê-las... Tanta mania para nada! Tanto imposto para nada! Andam uns a pagar para que os outros andem cá, e isto não está certo! O País tem sido mal gerido há anos e no princípio de 2002 o Cherne dizia que o País estava de tanga, mas enganou-se, é apenas um farrapo a tapar as intimidades da política, a tal ciência do governo das nações. E se governar é uma ciência, o que nós temos na nossa rica terrinha são politicomaníacodepressivos, que em vez de lutarem pela evolução, apenas pensam no poder e no dinheiro que ganham sem se preocuparem com o que gastam... com eles! Se há falta de produtividade nesta terra, quem são os que se andam a baldar? Eu sei! Uns baldam-se ao trabalho (os do Estado) e os outros baldam-se aos impostos (os sem-Estado). Porquê? Fácil. Os do Estado como acham que ganham pouco cumprem horário quando podem e os sem-Estado não declaram tudo porque acham que andam a pagar para os do Estado se coçarem, andarem de carro, falar no telemóvel e ainda, umas refeiçõezinhas "à pála" da representação da terra, para não falar nas ajudas de custo. Estamos no limite mas eu não me ralo, porque hei-de morrer e nesse dia vejo-me livre dos tais Impostos! Manias...