Mais um dia, mais uma 2ª feira, mais uma semana de mais um mês: Abril.
O tempo voa e nós continuamos "em cena" até ver.
Quase não me tenho aproximado do computador, porque tenho usufruído da companhia de amigos que nos têm vindo visitar.
O tempo é uma "cena fodida".
Quanto mais tento gerir o tempo, mais angustiada fico.
Falta-me sempre tempo para fazer qualquer coisa, tempo para estar com alguém, tempo para me sentar aqui e "visitar" os amigos, tempo para os e-mails, tempo para simplesmente relaxar...
Hoje relaxei, por causa do pé.
Ontem deitei-me tardíssimo, mas passei o tempo a conversar, a rir, a trocar ideias, a trocar "energia".
Levantei-me tarde e depois dos preliminares diários ao acordar, vim aqui de fugidinha e fui para o sofá.
Só me levantei para as obrigações fisiológicas e para fazer o jantar. Mal acabámos de jantar aterrei novamente no sofá.
Vi 2 filmes. Ao final da tarde "Dois destinos" e à noite "Quando um homem ama uma mulher" (ou qualquer coisa assim parecido).
O meu pé passou com o Reiki.
O Reiki é energia.
Nós estamos rodeados de energia.
Energia dos astros, do planeta Terra, do Sol, da terra, do mar, das flores, dos animais, das pessoas, etc...
Podemos tocá-la, senti-la ou podemos "ignorá-la".
O Reiki é energia universal.
Universal porquê?
Porque o Reiki "equilibra" todo o tipo de energia "desiquilibrada" que nos rodeia, que nos afecta e que nos descontrola físicamente, emocionalmente, racionalmente, etc...
No dia 17 de Abril de 1999 fiz o 1º Grau (ou Iniciação) de "Reiki Essencial" e aprendi a usar as mãos directamente sobre as pessoas e as coisas.
Desbloquei assim os "canais de energia" com que todos nascemos e que bloqueiam durante o nosso crescimento, simplesmente porque não os "sabemos utilizar".
Se repararem com atenção, as crianças "praticam" facilmente o Reiki, sem contudo perceberem o que estão a fazer.
Qualquer criança quando se aleija ou tem uma dor, leva automaticamente as duas mãos e coloca-as "em cima da dor".
A dor é um desíquilibrio de energia, causado pelos mais diversos motivos.
Em 31 de Março de 2001 completei o 2º Grau de "Reiki Essencial" e aprendi a mandar Reiki à distância.
Se a minha vida já tinha mudado com o 1º grau, com o 2º grau mudou ainda mais.
Podia enviar Reiki para qualquer pessoa (ou situação, etc.) em qualquer sítio.
E pude mandar muitas vezes para a minha mãe.
Por incrível que pareça, foi a única coisa em toda a nossa vida, que ela aceitou sem reclamar.
Quando lhe comecei a fazer Reiki directamente com as mãos, ela passou a dizer que eu tinha umas "mãos mágicas", porque lhe "tirava" as dores e a aliviava de alguma maneira.
Só "percebeu" melhor o que era o Reiki quando o começou a receber à distância.
Qualquer pessoa que receba Reiki à distância sente a energia e mesmo sem "compreender", "aceita o que não conhece", porque "sente" a energia que recebe.
E foi a 9 de Setembro de 2002 que completei o 3º Grau de "Reiki Essencial".
Ser "Mestre de Reiki" acarreta responsabilidades que, ainda hoje, ando a "descobri-las" e a aprender a viver com elas.
Não devia comer carne, mas para já não consigo sequer aceitar a ideia de "abdicar desse prazer".
O meu cepticismo em relação ao "desconhecido", sempre foi "eliminado" com os "sentimentos".
Reiki? O que é?
Não sei. Mas sinto!
E foi assim que "aceitei" o Reiki em 1999, como já "aceitei" centenas de "coisas desconhecidas e inacreditáveis", em diversas fases da minha vida.
Faço Reiki todos os dias.
Mando Reiki para muitas pessoas, embora hajam muitas que se "inibem" de o pedir, porque sabem que "eu não ando a bater lá muito bem da cabeça" e acham que me "atrapalham a vida", pedindo-o.
Para "pessoas normais" (atenção à palavra "normais"... deve ser traduzida por pessoas perfeitamente treinadas para serem auto-suficientes, racionais e isso...) só a palavra "pedir" mete "medo".
Eu durante a minha vida toda uma das coisas que tenho aprendido e que me tem custado à brava aprender é exactamente, pedir...
Pedir ajuda, pedir apoio, pedir compreensão, pedir seja o que for, ainda é (já foi mais...) um "bicho de 7 cabeças".
Sempre fui muito mais de "dar" de que "pedir" e/ou receber.
Tive que aprender a "receber" por causa dos meus amigos que também gostavam mais de "dar" do que "pedir" e/ou "receber".
Devemos saber "dar", mas também temos que saber "receber", como devemos saber "pedir".
Uma das coisas que me aflige, bem como nos aflige a quase todos, é estar a incomodar, estar a atrapalhar, estar a perturbar, estar a chatear, etc...
Mas aflige-me muito mais saber que posso ajudar alguém, seja com o Reiki, seja com o meu trabalho, seja com as minhas limitações e não o poder fazer, porque não me "pedem ajuda".
Uma das coisas que eu costumo dizer, em relação ao "trabalho" que me vão dar ao pedirem-me para enviar Reiki para alguma dor, por exemplo, é: "Caraças! Se morres da dor, dás-me muito mais trabalho...".
Eu tenho piadas de todos os géneros.
Piadas giras, picantes, macabras, escabrosas, safadas, ordinárias, chocantes, meigas, desafiadoras, aliciantes, imperceptíveis, jeitosas, amorosas, provocantes e dessas também... pois... sem piada nenhuma... enfim... perfeita não sou, nem "represento" sequer...
Mas, não fosse o filho da puta do dinheiro e eu "limitava-me" a ser mãe, dona de casa e dedicava-me em absoluto a "ajudar" em tudo o que eu pudesse ajudar.
Iniciações, terapias e envios de Reiki e principalmente dedicava-me a "ensinar a aprender".
"Ensinar a aprender" é talvez um sonho de simplesmente praticar o que realmente eu vou aprendendo.
Estou sempre a aprender.
Nunca me limitei com o que já sei, porque sempre disse que, só sei que nada sei.
Quanto mais se aprende, menos sabemos porque o "conhecimento" não tem limites.
Sinto-me bem comigo própria por causa disso e quanto mais aprendo, mais sinto, mais me conheço e mais aprendo...
O Mundo "exige-nos" uma postura de "sabedoria".
Representamos o papel de "sábios" todos os dias, quando nos vemos inseridos em grupos de pessoas que, por sua vez nos "exigem" uma postura racional.
Quer queiramos quer não, levamos a vida a aprender, mesmo contrariados, mesmo fingindo que já sabemos o que queremos, quem somos e qual é o nosso "papel" no meio disto tudo.
Eu não sei nada disso, confesso.
Gostava era de aprender.
Este "gosto" veio-me depois do "exercício" de "desaprender para aprender de novo"...
Não quero saber nada, mas quero aprender tudo...
Era isto que eu gostava de ensinar às pessoas: Aprendam!...
O Reiki ajuda muito e sinto-me feliz por ter adquirido esse "conhecimento" disponibilizando-me para o resto da vida a aprender a "trabalhar com a energia".
Longos são os caminhos da vida, cheios de "armadilhas", baseados em opções e ainda por cima por tempo indeterminado, e por serem assim eu cá ando com a cabeça entre as orelhas, disposta a aprender a usar a cabeça apenas para aprender e não para me limitar a viver um "papel" sem guião...
Guião por guião, antes viver seguindo os meus sentidos e os meus sentimentos mais nobres.
Em qualquer dos casos é preciso improvisar e eu de "improviso" prefiro agir de acordo com a reacção que qualquer acção ou situação me possa provocar...
E... depois logo se vê...
Uma situação "negativa" provoca em mim uma atitude de rejeição.
O facto de rejeitar simplifica porque não guardo "ressentimentos".
Não os guardando, consigo viver "mais leve" porque assim nada me impede de continuar a ser "positiva"...
... mesmo que tenha dias que "estou na merda".
Uma boa LUA CHEIA e uma boa semana, mais curta para alguns... né?
(É uma manobra política de "passar a mão pelo pêlo" à malta, já que eles também desejam para eles uma boa Páscoa... lá chegaremos... espero eu!)
segunda-feira, abril 05, 2004
E mais uma semana se inicia...
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